Hoje o diretor Roman Polanski completa 87 anos. E quase nos mesmos dias, há 28 anos, apresentou ao público um dos filmes mais polêmicos de sua carreira, que ganhou ondas de críticas dos mestres da indústria cinematográfica e admiração da moda público. Emmanuelle Seigner, que interpretou a sádica fatal e amante do escritor perdedor de 45 anos, comemorou seu 26º aniversário na época das filmagens e foi eleita uma das mulheres mais sexy da França.
Hoje a atriz admite que, devido à sua juventude, não conseguiu se aprofundar o suficiente nesse papel e se acostumar, embora, ao que parece, muito mais. O filme "Bitter Moon" é uma história erótica sobre o amor e a paixão neuróticos, levando ao ódio e ao desejo de destruir literalmente o objeto de seus sentimentos incontroláveis.
Além de referências à relação entre Humbert Humbert e Lolita de Nabokov, o filme contém o muito chique do cinema de arte, para o qual o filme quer ser visto continuamente. Ruas parisienses, queimadas pelo sol, interiores com piso de parquet de carvalho e uma noite bruxuleante da Torre Eiffel nas janelas, o guarda-roupa impecavelmente vulgar e ultra-moderno de Mimi, bem como os diálogos francos dos personagens imersos em uma atmosfera especial de introspecção. Até onde você pode ir em seu amor e ciúme?
Vale destacar que hoje “Lua Amarga”, comandada pela figurinista Jackie Badin, merece atenção especial, pois cada imagem da personagem principal vai ao encontro das principais tendências da moda. Estética BDSM e trajes de látex, estampa de leopardo e gola alta justa com gola alta, vestidos de bolinhas com ombros e decote hoje demonstram os principais formadores de opinião e fashionistas - de Kim Kardashian e Emily Ratakovski às irmãs Hadid.
Já vimos tudo isso em Emmanuelle Seigner, que demonstrou na foto não só suas formas femininas sensuais (hoje estão de novo na moda), mas também maquiagem natural, sobrancelhas grossas e cabelos levemente queimados de sol.
Aliás, cada vez mais jornalistas e críticos chamam essa foto de Polanski de uma das mais subestimadas e ao mesmo tempo a mais adequada ao título de filme estético e brilhante sobre o amor masoquista.
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